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ANDANDO PELAS COLINAS DA JUDÉIA

ANDANDO PELAS COLINAS DA JUDÉIA
Por: William Vicente Borges

Estou andando pelas colinas da Judéia.
A minha frente está uma multidão
sedenta de boas palavras. Eu estou sedento também.

Todos ouviram falar de um Profeta
que veio da Galiléia
rodeado por discípulos. Dizem que ele
tem palavras que calam os sábios.
Palavras que ardem no coração dos humildes.

Todos estão andando a horas,
são homens, mulheres e crianças.
O calor agora é forte, mas ninguém pára.
Mas quem mesmo está guiando a multidão.
Eu não vejo guia algum.

Enquanto caminho ouço histórias fantásticas
de cegos que passaam a ver, de surdos que
passam a ouvir, de paralíticos que passam
a andar, de leprosos que ficam limpos.
Tudo é verdade?

Outra multidão se une a que sigo,
não posso contar, mas são milhares. Alguns são
carregados em macas, outros se escoram
em cajados, nem parece uma cena real.

Estou andando pelas colinas da Judéia.
O caminho é pedregoso.
Meus pés começam a doer.
Não irei voltar, ninguém irá voltar.
Essa direção é a certa, o caminho
que nos levará mais perto d'Ele.

Ele, o profeta, muitos o chamam Nazareno,
outros, absurdamente, Emanoel. Alguém
então, finalmente, me diz seu nome: Jesus!

Ao longe sobre um alto, o avistamos,
não há como descrevê-lo, não parece um homem.
Ele é diferente de qualquer um de nós,
veste-se com qualquer um, mas ele brilha,
não há como não dizer: ele é luz!

Começa a falar e um silêncio toma conta de tudo.
Incrível como o vento traz a sua voz,
Todos pódem ouví-lo.
Não queremos perder uma palavra sequer.

Uma paz sem igual toma conta de mim.
toma conta de todos. Nem nos apercebemos
que as horas passam. Que estamos cansados
da longa jornada.

De repente, ele pára, os discipulos mais
chegados se aproximam e ele fala a eles.
Um, parece mais preocupado, vou até a ele
e pergunto. Ele diz que o Mestre pediu
para eles alimentarem a multidão, mas como?

Ofereço a ele o que tenho comigo,
cinco pães e dois peixinhos secos.
Mas o que é isso diante de tamanha necessidade.
Sinto-me até constrangido, minha
contribuição é tão pouca.

Incrívelmente o Mestre aceita, faz uma oração
e começa a cortar o pão, a distribuir o peixe,
e... e... O que era cinco, vira mil, o que eram dois
se torna milhares. Diante de nossos olhos cestos
são cheios, diante de meu olhos de menino
quanto mais se retira deles mais cheios ficam.

Estou andando pelas colinas da Judéia.
Voltando para casa com a multidão alimentada.
Alimentada de pão, de peixe, de paz.
Quando eu contar em minha aldeia,
quem há de acreditar?

Nunca mais serei o mesmo.
sou deste Mestre da Galiléia servo agora.
falarei de suas palavras, palavras de amor.
Pelos caminhos pedregosos da vida
é le quem sara a nossa a nossa dor.
 

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quinta-feira, julho 28, 2011 - 13:45

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