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Anjos Ruidosos
Uma célula, pequena e minúscula a olho nu, aquela que se esquece de se vestir no início do dia, da manhã, da vida, da constelação, no dia em que o universo soltou o último grito e que a partir da curiosidade e virilidade de certos curiosos pela vida humana, mais sintetizadamente o respirar da vida visível e seus sons emitidos, particularidades que nos momentos actuais seria mais difícil, porque o único som que os homens pretendem ouvir é o das suas próprias orelhas e tímpanos e por isso talvez nunca cheguem a geniais descobertas. O ventre universal solta angustiado a melodia surda, composta por ondas harmoniosas desde o seu centro à superfície, porque as células são centros que se expandem desde o calor provocado pelo gigantesco e irreversível micro-ondas, este aquece desde o centro àquilo que se torna fútil e vulgar.
Cada célula, cada átomo, cada ser, cada planeta se insurge da explosão, muda para muitos, ensurdecedora para mim, inadequada para outros, mas aquando atentos acabaremos por ficar esturricados por este formidável aniquilador de metais… cuidado com aquilo que vestimos logo de manhã, da vida, da constelação. O metal que as nossas indumentárias se nos enfeita, é o mesmo que fará com que alguma subordinada revoltada pela mera injustiça da vida que não a mereceu, nos exterminará, mais cedo ainda que a vontade tem o próprio sol de nos abandonar, mas este aquece-nos logo à superfície, não é um sacana hipócrita como o sonso que nos provoca a febre nascida do centro de alguma coisa. O grito de um potro será a pauta de um amanhã daqui para alguns anos e tempos.
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Comentários
Re: Anjos Ruidosos
Ensurdecedor!!!
Gritos sacanas dos amanhãs em melodias surdas que talvez nunca venham a ser descobertas ou vulgarmente sonorizadas!!!
:-)
Re: Anjos Ruidosos
Parabéns pelo belo poema.
Gostei.
Um abraço,
Roberto