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A Anomalia do Poeta Anônimo

A monarquia da desgraça congrega seus emblemas,
Quando descrevo com fervor todos meus problemas,
Da tristeza incidente a esta solidão eficiente,
Eu atesto a clarividência singular-deficiente,

Dos meus atos dissecados, que arranco da jugular,
Coincidentemente, com a saudade que fica a julgar,
Tantos passos esquivos, ressecados à exaustão,
De navegar a doença do meu rosto sem expressão,

E, nestes dias, catastroficamente incompletos, confesso
O maior crime dos séculos, da indulgência ao retrocesso,
Defino, pois, o espectro do meu aspecto poético:

- Um signo cadavérico para cada derrota consumida,
Para cada lápide que adorna minha ferida,
Transcrevo-me. Submetido a este autodestrutivo fulgor esquelétic

Peço desculpas pela formatação do texto virtual.

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segunda-feira, março 1, 2010 - 05:22

Poesia :

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malentacchi

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Comentários

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Re: A Anomalia do Poeta Anônimo

- Um signo cadavérico para cada derrota consumida,
Para cada lápide que adorna minha ferida,
Transcrevo-me. Submetido a este autodestrutivo fulgor esquelétic...

O profundo de uma tristeza num bom poema!!!

:-)

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Re: A Anomalia do Poeta Anônimo

malentacchi!
GOSTEI MUITO, BOA RIMA,PORÉM MUITO TRISTE!
Meus parabéns,
Marne

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