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Mais um Poema Abortado Pelo Desconforto

Mais um Poema Abortado Pelo Desconforto

Dedico à Tânatos meu testamento,
Algarismos sórdidos para o tormento,
Das Agruras que guardei na memória,
Pois sei, sou o reflexo da escória,

Que a eternidade fria corrobora,
Alimentando com restos o agora,
- Um lapso de escuridão na história,
Dos arquétipos sujos e sem dedicatória,

E é quando apenas a falha colabora,
Que Sombras batem à minha porta e,
Assombram olhares aorta a aorta,

Pungindo o medo que elabora,
Do meu peito que já não corta,
Palavras de uma língua torta,

Eu sou minha própria língua morta.

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quinta-feira, setembro 10, 2009 - 04:05

Poesia :

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malentacchi

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Comentários

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Re: Mais um Poema Abortado Pelo Desconforto

BELO POEMA E COM UM RITMO ENCATADOR. :pint:

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Re: Mais um Poema Abortado Pelo Desconforto

Malentacchi,
Este poema jamais foi Abortado Pelo Desconforto.Ele nasceu dele. Parabéns. Afinal o desconforto também é sentimento inexplicável, assim como o amor. Por isso, escreva sempre aquilo que você sente, pois é isso que forma grandes poetas como você.
Parabéns de novo!
Luciaschaeffer

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