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Ao sofrível desamor - II
Dores voam de meu peito machucado,
Antes, porém deixam meu coração amassado,
Feito folha de papel sem utilidade.
E com deformidade
Exibo minha alma corrompida,
Mas plenamente convencida
De que pode se curar.
Para confirmar a coragem conquistada com a dor,
Digo ao meu sofrível desamor:
- Não te pertenço mais.
E como quem faz
Quando se sente confiante,
Vou seguindo adiante,
Feliz em meu convalescente ser.
Sigo em busca do renascer,
Com sede de mar,
Com fome de ar,
Com uma insaciável vontade de ser feliz!
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quinta-feira, fevereiro 25, 2010 - 23:23
Poesia :
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Comentários
Re: Ao sofrível desamor - II
LINDO POEMA, LINDA DETERMINAÇÃO EM SER FELIZ!
Meus parabéns,
Marne
Re: Ao sofrível desamor - II
Mais uma vez com alma!
:-)
Re: Ao sofrível desamor - II
Analuz.
Na convalescência da dor já se augura a luz da felicidade. O primeiro passo é mesmo querer ser feliz.
Beijinho
Nanda
Re: Ao sofrível desamor - II
Vou seguindo adiante,
Feliz em meu convalescente ser.
A vontade de ser feliz tem de ser sempre maior.
Sempre em frente é o caminho!