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Aos quatro cantos
Primeiro canto
Vem a borboleta da noite ao relento
Brilha com seu diadema de estrelas
Solta as asas douradas nos céus
Abre a claridade dos batimentos que se propagam
Na noite espectral, despertando os seres noctívagos
Onde tudo é rumor, olhar, inumeráveis palpitações
Cumpre-se a luz no seu Zénite em reluzente desnudar
Como se dormisse levemente, entrelaçada, atenta
ao vibrar presente de apenas uma borboleta.
Segundo canto
Tudo é acariciado pelas tuas mãos.
Surpreende-me e assobia ao meu ouvido
Abre a tua chaga de mil cantos
com este laço puro de sangue que te reclama
Como se fosse uma conturbada nota que muda de tom
Não é dor, é doçura, é amor que te enlaça por inteiro
ao roçar numa delícia ténue que jamais poderás esquecer
Pacto sagrado, elevado ao canto confidente que me imola.
Terceiro canto
Porque pensaste conhecer-me
na tua solidão desamparada
Mas o fogo é espaço que nos olha e nos despe,
que altera a matéria e o destino
Não estranhes pois,
que eu cante no denso e tão breve clamor de um pavio
Raptando instantes de vida, para viverem comigo a minha vitória.
Quarto canto
Cascatas de amor parecem me deter
Um obstáculo de fontes precipita
Brincam indolente com o fogo que se avizinha
Quem desposou a água com o fogo
Ungidos de terra e vento agreste
Para fecundá-los com um amor rebelde?
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Poesia :
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Comentários
Re: Aos quatro cantos
Foi a montanha que desposou o céu!
Pelo menos, parecem-me algo bíblico estes esponsais pagãos.
E o amor, tal amor?! do mais puro e natural, longe das crenças do Homem.
Tem a beleza de uma azevinho em planalto de urzes e torga.
Beijo
Re: Aos quatro cantos
Explêndido! Gosto da forma como escreves.
Beijos
Re: Aos quatro cantos
Belos cantos, Maria!
Cantos delicados e dedicados...
Gostei muito.
Bjs