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APARÊNCIA

Aparência

 

 

Um rico a correr é um atleta,

O seu destino é chegar à meta,

Ele vai e volta e torna a voltar,

É sempre um atleta mesmo a roubar.

 

Um pobre a correr é um safado,

Dizem que é um ladrão coitado,

Não pode ser um atleta a correr,

Chamem a polícia para o prender.

 

Esta é a diferença entre um rico e pobre,

Ou entre um plebeu e um nobre,

Quando são vistos a correr à pressa,

Pelos olhos dos que julgam depressa.

 

E assim o dinheiro vai dividindo,

O pobre e o rico fugindo,

O pobre é chamado de ladrão,

E o rico faz a sua manutenção.

 

O rico faz desvios não rouba,

É financeiro desta sociedade louca,

Mas se o pobre desvia um tostão,

Todos lhes chamam ladrão.

 

Por isso, o pobre nunca pode correr,

Desde que esteja alguém a ver,

Pois mesmo andando devagar,

Todos pensam que vai roubar.

 

O rico é sempre muito conhecido,

E o pobre um eterno desconhecido,

O dinheiro cega a sociedade,

E só o rico é dono da dignidade.

 

Os olhos enganam a mente,

Pensam que o rico nunca mente,

A verdade do pobre é mentira,

Esta fama ninguém lhe retira.

 

Um pobre bem vestido é rico,

Um rico mal vestido é um jerico,

Pela aparência somos julgados,

E todos podemos ser enganados.

 

Tavira, 20 de Janeiro de 2011 - Estêvão

 

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segunda-feira, abril 29, 2013 - 09:10

Poesia :

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José Custódio Estêvão

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