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APELO À MISÉRIA

Quem me dera, miséria,
eu fosse parte
de um baluarte de sonho e de quimera.
Pela boca mantém-se assim o povo,
a lavagem é a comida que a si, dera.
Na vergonha de reconhecer-se porco,
ter o rosto metido na sujeira,
enlameado atrás de uma porteira
seu anseio é mantido na espera.

Quem me dera, miséria,
eu me calasse
e ocultasse o meu rosto na janela.
Meus princípios mantêm-me assim exposto.
Sou mau gosto travado na goela.
Quem engole as palavras que eu digo
traz de volta a vontade de lutar,
elas tocam a ferida no umbigo
que o conformismo já ia cicatrizar.

Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.
 

Submited by

sábado, abril 16, 2011 - 17:29

Poesia :

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joaofelintoneto

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Comentários

imagem de Susan

Execelente poesia espressada

Execelente poesia espressada no inconformismo 

com a realidade do poeta  seja qual for o tipo de miséria ...

Gostei muito de te ler!!!!

Sejas bem vindo a Waff !!!

Beijos

Susan

imagem de Charles Antônio Marques Pereira

Belo poema

Não é o tipo de poesia que estou acostumado a ler mas é sem dúvida um excelente poema.

Parabéns poeta.

imagem de MarneDulinski

Lindo texto, gostei mito,meus

Lindo texto, gostei mito,meus parabéns,

Destaco os versos aaixo:

Quem me dera, miséria,
quem me dera,
que de ti eu pudesse me livrar.

Meus parabéns,

MarneDulinnski

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