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Aquele Olhar
Estás triste?
Não, não estou…
Tens medo?
Não, não tenho…
Que tens tu, então?
Não sei! Mas… sem medo, nem frio, nem calor, nem…
Que tens tu, afinal?
Tão pouco me sinto feliz, ou triste, ou mal…
E, não! Também não tenho medo de sonhar…
Se sei?
Sei que é noite ou dia,
Porque o sol nasce ou morre no horizonte,
Escondido nas nuvens, perdido no monte…
E é noite?
É a noite fria que enevoa o meu olhar,
Escolho ausente um caminho a optar…
Tão-pouco sei se sou forte,
Nem sei se irei fraquejar…
Medo! Terror de partir e caminhar…
Desistir?
Não travo penúrias de coragem no ar…
Sozinho?
Não estou só!
Se sei? Não, não sei…
Apenas sei que devo caminhar
Pela vereda comprida, espinhosa e, sem fim…
O fim! Não, não o sei…apenas sei que ao entrar,
Aguilhões me arrastam no meu passar…
Se entro? Não sei…
Só sei que no pavor do escuro,
Hesitações, e dúvidas, me vão alcançar,
Tamanhos fundamentos a clarificar…
Segues?
Por esse caminho pretendo passar,
Distinguir o horizonte, o bem e o mal…
Assinalando passagem por essa vereda
Aprenderei quem sabe, a respirar.
Carla Bordalo
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Poesia :
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Comentários
Re: Aquele Olhar
Obrigada a todos!
Com carinho,
Carla
Re: Aquele Olhar
Diria: Lindo monologo d indecisão, que toma decisão ao decorrer do texto. Gostei do poema.
Re: Aquele Olhar
mariacarla ;
Confesso que li e reli, porque no inicio suspeitava de um diálogo, um daqueles muitos diálogos, frequentes onde as indagações, surgem como nascentes, num terreno árido.
Depois,mais cuidado, reparei que o diálogo, não o era. Mas monólogo. Um monólogo interessante, a roçar " o principezinho".
Um olhar interior e um soltar a voz, atroz, em dissertações.
No final compreendi, que alcanças-te o Nirvana,com essa frase de uma simplicidade tamanha:
" Aprenderei quem sabe, a respirar!"
Gostei imenso!
Re: Aquele Olhar
Carla...
Não sabes o quanto apreciei esse monólogo...
Expressaste nele tudos os seus medos,dúvidas,anseios...
Muito lindo ficou!
Parabens!
Beijinhos
Rosa
Re: Aquele Olhar
LINDO TEXTO, LINDO MONÓLOGO!
Meus parabéns,
Marne
Re: Aquele Olhar
Lindo poema. Gostei mesmo.
Bastante sensível.
Um abraço,
REF