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arcana flama
dos lábios gorgolejavam nocturnos
tingidos na violácea violação
pendidos de salivas porfias
enroladas ao lunar em arcana mortalha
escorridas negras penas do fumegado
desfeitas ao desfile das garras
árdegas hastes erguidas ao belicoso
intrusivo fósforo do aquoso
flama soprada à geratriz
são entranhados de fuzis
sustidos por pulmões ao liquefeito clitórico
ígneos ao vaginal deglutido
com interlúdio da vírgula ofegada
brocadas as telhas por ósculo lunar
é combusto fastígio de tálamos
© Bruno Miguel Resende
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domingo, setembro 20, 2009 - 05:39
Poesia :
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Comentários
Re: arcana flama
BmResende,
Poema difícil de entender, exige racicínio, reflexão e conhecimento.
Muito bom!
Re: arcana flama
Obrigado pelo comentário FlaviaAssaife, a meu ver a poesia é o sumo de conhecimentos individualizados pela reflexão e experimentação do eu tranasbordados pela subjectividade da consciência e relatividade dos contextos.
Beijo.
Re: arcana flama
BMResende!
arcana flama
LINDO, GOSTEI, TEM PALAVRAS REBUSCADAS, QUE TENHO QUE RECORRER AO DICIONÁRIO, MAS É ASSIM QUE SE APRENDE, NÃO É VERDADE!
MarneDulinski
Re: arcana flama
Obrigado pelo comentário MarneDulinski, na minha percepção a linguagem tem vindo a sofrer uma difamação e uma redução vocabular amarga, e milenar, o que em muito dificulta a comunicação subjectiva e a emanação linguística da emoção.
Abraço.