CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

A Arquitetura do Caos N'um Devaneio Vespertino

O meu esqueleto é furtivo,
Foge da dor de ter existido,
Sob a esfinge do tempo detido,
A Realidade torna-se mero atrativo,

Para o transtorno, oblíquo ao destino,
Por hora evito o convívio em desatino.
Apenas Eu e a solidão ocre-vociferante,
Companheira ideal para a ferida do instante,

Um brinde ao vácuo e a liquidez neuronal,
Eis minha proposta para a égide infernal,
Do reducionismo que congrega minha rigidez,
Aos espíritos sem luz que me oferecem frigidez,

A simplória espera é mais que espera,
Torna o verso duro e o sangue escuro,
Pois, minha condição reitera,
A Derrota que tanto procuro.

Submited by

quarta-feira, janeiro 20, 2010 - 22:36

Poesia :

No votes yet

malentacchi

imagem de malentacchi
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 14 anos 23 semanas
Membro desde: 06/22/2009
Conteúdos:
Pontos: 704

Comentários

imagem de Henrique

Re: A Arquitetura do Caos N'um Devaneio Vespertino

Tudo o que a vida nos ensina,
é das verdades mais verdadeiras.

É mágico escrever essa aprendizagem,
fica até a sensação que aprendemos
um pouco mais só por o ter escrito…

:-)

imagem de jopeman

Re: A Arquitetura do Caos N'um Devaneio Vespertino

Mais um bom escrito teu, uma enorme arquitectura do caos no ser

gostei mto

abraço

imagem de CristinaPastore

Re: A Arquitetura do Caos N'um Devaneio Vespertino

"VERSO DURO".........muito impactante!Provoca uma leitura bem atenta, sensacional!!

imagem de MarneDulinski

Re: A Arquitetura do Caos N'um Devaneio Vespertino

POEMA, MUITO MACABRO, TRISTE É O PRÓPRIO CAOS!
Meus parabéns,
Marme

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of malentacchi

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Tristeza Lamúrias 0 2.081 03/21/2011 - 04:53 Português
Poesia/Tristeza O Torniquete Atenuado 0 2.141 02/28/2011 - 02:25 Português
Poesia/Tristeza Solve et Coagula 0 1.726 02/28/2011 - 02:22 Português
Poesia/Tristeza Incompreensível (Como Tantos Outros) 2 1.915 01/26/2011 - 01:13 Português
Poesia/Soneto O Aviltamento do Verso 0 1.941 01/26/2011 - 01:03 Português
Poesia/Tristeza Quando os Espectros Machucam A Carne 0 2.101 01/26/2011 - 01:00 Português
Poesia/Tristeza Primaveras Mortas 0 1.969 01/19/2011 - 02:22 Português
Poesia/Tristeza Escrita Inferior 0 2.130 01/02/2011 - 20:59 Português
Poesia/Tristeza Mais Uma Injúria Afásica Para Os Pronomes Em Primeira Pessoa 0 1.856 01/02/2011 - 20:56 Português
Poesia/Tristeza Dificuldades Com o Verso Amaldiçoado 0 1.923 12/26/2010 - 20:57 Português
Poesia/Tristeza Exi[s]t-ência 0 1.644 12/26/2010 - 20:55 Português
Poesia/Tristeza Entre A Sociopatia E A Filosofia Dos Não Valores 0 2.429 12/22/2010 - 04:13 Português
Poesia/Tristeza Uma Alegoria Para As Almas Desgraçadas 0 2.771 12/22/2010 - 04:05 Português
Poesia/Tristeza Conclave Para Um Diálogo Entres Sombras 0 2.756 12/22/2010 - 04:00 Português
Poesia/Tristeza Sobre a Perversidade e seus Hematoversos 0 2.289 12/21/2010 - 05:52 Português
Poesia/Tristeza A Filosofia dos Túmulos 0 2.389 12/21/2010 - 05:50 Português
Poesia/Tristeza Da Ínfima Procura 0 2.487 12/21/2010 - 05:49 Português
Poesia/Tristeza A Exumação de Todas As Minhas Mortes 0 1.677 12/21/2010 - 05:48 Português
Poesia/Tristeza Exurgent mortius at ad me venient (o morto se levante e venha a mim) 0 2.207 12/17/2010 - 05:23 Português
Poesia/Tristeza Um Punhado de Versos Fúnebres Para Josef K. 0 2.308 12/17/2010 - 05:21 Português
Poesia/Tristeza A Proeminência da Falha 0 1.768 12/17/2010 - 05:19 Português
Poesia/Tristeza Ode à Tânatos 0 2.028 12/17/2010 - 05:16 Português
Videos/Perfil 855 0 2.457 11/24/2010 - 23:04 Português
Videos/Perfil 482 0 2.590 11/24/2010 - 22:58 Português
Videos/Perfil 481 0 3.181 11/24/2010 - 22:58 Português