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ARRANCADA DE TI
Entre as minhas mãos, correm as areias do tempo,
Com as minhas lágrimas, medeio a saudade,
De alguém que me trouxe o vento,
E, me deu um momento eterno de felicidade...
Correm pelos meus lábios, as palavras que não foram ditas,
Á espera de um novo momento,
Contando, pé-ante-pé, as horas malditas...
Enquanto isso, apenas folheio a memória daquela tarde,
Os sons e ecos que ambos provocamos nas nossas almas,
Sossego, meu peito, que desde aquele dia, somente arde,
E, abraço minhas costas, á procura das tuas palmas...
Sofro calada...
Com esta nossa loucura...
Sinto que fui, de ti...em certo dia, arrancada,
Por isso, hoje sofro, por ti...esta amargura...
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Poesia :
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joanadarc
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Comentários
Muito bom
parabens pela proeza de por em palavras esses suspirantes pensamentos
Caro Massaro, Obrigado pela
Caro Massaro,
Obrigado pela tua "passagem" por estas minhas bandas.
Joana
Sofro calada...
"Correm pelos meus lábios, as palavras que não foram ditas"
Isto é qualquer coisa que estronda,
que vai daqui a Marte e jamais voltará à Terra...
É como o eco de um beijo pé-ante-pé a folhear os recantos do infinito.
Os meus parabéns Joana...
Muito belo mesmo.
Beijo
;-)
Obrigado, mestre das
Obrigado, mestre das palavras...mas ainda me falta muito "calo", para chegar sequer aos teus calcanhares dinossauricos.
Beijo
Joana
o tempo que passa entre as
o tempo que passa entre as mãos
naquilo que podia ter sido e não foi
na saudade do que foi, daquilo que não foi.
e talvez será...
na espera...
gostei muito mesmo!
apesar da tristeza carregada, uma bonita poesia.
beijinhos
Cara Maria, Muito
Cara Maria,
Muito obrigado...adoro que me comentes, ao teu jeito singular e único.
Beijo
Joana