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AUSÊNCIA :
AUSÊNCIA
Naquela ponta de terra, mar adentro
olho o infinito:
a nossa vida, a saudade, tanto tempo!
sai num grito.
Do longe, as musas trazidas pelo vento,
fazem-me proscrito,
prisioneiro de mim, do meu pensamento.
Estático fico.
Em diáfano manto, de ti me lembro
teu sorrir rico
a iluminar de branco o que contemplo
e que acredito,
embora intangivel será o meu templo
onde sempre medito:
ai, estendes as mãos, em breve momento.
De saudade sou mendigo.
esperando em vão, teu regresso, num lamento
Hélder Gonçalves
18 Fevereiro 2012
Na Arrábida, recordando a minha mulher ,no primeiro
aniversário da sua morte.
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Poesia :
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Comentários
Lindo!
Quando se ama de verdade mesmo após a morte há de restar o respeito!Pois é a essa mulher que deves teus dias de cumplicidade ao lado dela,ela se foi mais as marcas ficarão foi lindo enquanto durou!Onde quer que ela esteje!O olha com carinho!Um forte Abraço!
Agradecimento a Desempenho
Querida Amiga:
Bem Hajas pelo teu comentário. Muito me enterneceu.
De facto,foi um poema sentido. Foi escrito no local
onde ela me pediu para lançar ao vento, as suas cinzas
Naquela ponta de terra, mar adentro.
Onde olho o infinito...
Um Beijo
Um poema feito de saudade
Um poema feito de saudade, meu caro amigo, Hélder.
Gostei bastante de o ler.
Agradeço a visita a meu cantinho de poesia, que me proporcionou vir visitar-te.
Abraços meus
Jorge Humberto
Belo poema
Belo poema, amigo! Onde a saudade emerge em cada palavra...
Gostei de te ler!
Abraço
Caro amigo GIL
De facto é um poema bem sentido, dedicado aquela que foi minha mulher. no dia em que fez um ano do seu desaparecimento. Bem Haja pelas suas palavras. Um abraço.