CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Basta um olhar desperto
Basta um olhar desperto,
solto da venda egoísta
que a insensível vida
vedou,
armazenando a respiração,
vaticínio de morte lenta,
para ter perfeita noção
do tesouro que temos na mão.
No tudo que vemos,
no nada que já foi alguma coisa,
há pegadas de mãos incansáveis,
nem sempre expostas à visibilidade
de dogmas intocáveis.
Mas eu, que tenho o olhar desperto,
aprendi a venerar e a cuidar
daquilo que me completa:
porta-voz de felicidade,
magia na gestualidade.
E sou uma incomum fada
Lançando sementes de flores,
em todos os aflitos caminhos,
alagados de atrozes dores,
tão só pelo poder de nas mãos
voltear malfadados destinos…
OF – 09-07-14
Obra de Hélio Shonmann (Imagem em https://www.facebook.com/photo.php?fbid=923511214331966&set=a.911302425552845.1073741830.220754401274321&type=3&theater )
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1383 leituras
Add comment
other contents of Odete Ferreira
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Meditação | Revista ao corpo, minha casa | 12 | 2.426 | 02/24/2012 - 21:08 | Português | |
Poesia/Fantasia | Soltando o espartilho da alma | 18 | 4.244 | 02/22/2012 - 20:59 | Português | |
Prosas/Outros | Podia ter acontecido | 10 | 2.549 | 02/12/2012 - 18:10 | Português | |
Poesia/Meditação | Monólogo socrático | 6 | 2.151 | 02/05/2012 - 01:52 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Fintei o primeiro dia do Ano Novo! | 2 | 3.580 | 01/09/2012 - 01:30 | Português | |
Poesia/Amizade | 2012...Já? | 8 | 3.503 | 01/09/2012 - 01:08 | Português | |
Poesia/Amizade | Alquimia do Natal - Boas Festas | 4 | 4.490 | 01/09/2012 - 00:54 | Português | |
Poesia/Dedicado | Palavras rendilhadas em mantas de retalhos | 4 | 4.617 | 01/09/2012 - 00:47 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Serenidade | 8 | 2.734 | 01/09/2012 - 00:38 | Português | |
Poesia/Intervenção | O Natal de luz natural | 0 | 3.840 | 12/22/2011 - 16:11 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Gente, pessoa, ser humano... | 0 | 2.217 | 12/21/2011 - 19:05 | Português | |
Poesia/Tristeza | Receio o sorriso da indiferença | 4 | 1.898 | 12/19/2011 - 14:23 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Operação (im)possível: dissecação da alma | 2 | 3.064 | 12/15/2011 - 01:02 | Português | |
Prosas/Lembranças | "Todos os dias penso em ti" | 4 | 3.788 | 12/15/2011 - 00:58 | Português | |
Fotos/Eventos | Lançamento do livro Poesias Fotográficas de Carlos Alvarenga | 3 | 1.801 | 12/15/2011 - 00:52 | Português | |
Poesia/Meditação | Que ser é o meu ser? | 10 | 2.470 | 12/08/2011 - 21:45 | Português | |
Fotos/Eventos | Participação no lançamento de Poesias Fotográficas de Carlos Alvarenga | 0 | 1.803 | 12/08/2011 - 18:12 | Português | |
Poesia/Fantasia | Breve encontro com o tempo | 4 | 2.718 | 12/07/2011 - 00:21 | Português | |
Fotos/Paisagens | Poema-Enfeito a alma dos jardins | 0 | 1.514 | 12/05/2011 - 22:55 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Pensamento de um dia (in)vulgar... | 4 | 5.258 | 12/05/2011 - 22:37 | Português | |
Poesia/Geral | Neste dia será assim! | 8 | 2.469 | 11/30/2011 - 21:42 | Português | |
Prosas/Pensamentos | Crónica dominical - Pai versus filha | 0 | 1.258 | 11/28/2011 - 11:31 | Português | |
Poesia/Tristeza | A Sustentável boca do ser | 10 | 3.472 | 11/26/2011 - 21:09 | Português | |
Poesia/Fantasia | Roupa enamorada | 7 | 3.822 | 11/22/2011 - 20:29 | Português | |
Prosas/Outros | O hábito faz o monge (prefiro o provérbio assim...) | 0 | 5.294 | 11/21/2011 - 22:16 | Português |
Comentários
Basta um olhar
O nada nunca deixa de ser nada. Sempre foi alguma coisa.
Bj
http://deborabenvenuti13.blogspot.com.br - LUAR DE OUTONO
Para deborabenvenuti
Muito grata pela leitura e comentário.
O "nada" em termos filosóficos tem muito que se lhe diga.
No poema referia-me a algo de concreto, algo que já existiu e deixou de existir pelas mãos do Homem.
(Este poema é uma homenagem às mãos...)
Bjo, querida :)