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Brasa.
Hálito que chega, à soprar velhos hábitos!
Língua de fogo que abrasa...
Mar revolto! Um constantes vai e vem!
O simples toque de palavra...
Sol que reacende a rosa.
À flor da pele, queima...
E volta a queimar...
E volta a queimar!
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quarta-feira, julho 17, 2013 - 04:57
Poesia :
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Comentários
Catch a Fire!
Simbiótico, não? Hormônios; reações químicas. Há muito de metafísica no tato, pois, este consegue transformar-nos em compostos orgânicos, praticamente, quase inseparáveis. Já não se sabe se eu sou ela ou se ela sou eu. Costurados por enzimas e suores. Toco-a como se tocasse a mim mesmo. Como se fosse narcisismo. Como se fosse masturbação à dois. O país dos espelhos, onde reflito-a, e esta, reflete a mim. Ménage à trois. Ela, o tabu e eu. Não há tempo para pudores. Não para nós. Não para comigo mesmo. No mais, posso dizer que este é um poema esplêndido.
Caríssimo.
Corpos nus, unidos, no poema descoberto. Quem há de testemunhar por onde andam os sentidos?
Menáge à tois, à quatre, à cinq.. Quantos mais caberão na alcolva? É disso que gosto, a intimidade é única. É barreira intransponível!
Gracias, Catch.
Ricas letras!