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Bravamente resistir
Proibiram-me de sonhar,
Tentaram me reprimir,
Proibiram-me também de amar,
Disseram-me para de casa eu não sair,
E até de eu mergulhar no mar,
Não deixavam eu me divertir,
Quiseram o meu ser amordaçar,
Mas, a isso bravamente resistir,
Fugindo dos grilhões,
Resistindo as maldades,
Esquivando-me dos facões,
Arma usada para crueldade,
Desviando-me dos enormes arpões,
E de toda má vontade,
E o que mais ferisse corações,
Indo de contra a nossa dignidade,
Resistir fortemente ao desprezo,
E a todas as diferenças,
E a falta de sossego,
Trazida na impaciência,
Junto a todo tipo de medo,
Agüentei tudo com muita decência,
Não temia a nenhum mau fazejo,
Que agia só com violência,
Quem ver alguém transbordando em amor,
Às vezes nem passa pela mente,
Que um dia ela já sentiu dor,
E resistiu bravamente,
E assim depois de tudo que passou,
Tornou-se uma pessoa contente,
Esquecendo que contra o mundo lutou,
Vindo hoje a ser, desse mundo um sobrevivente.
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Poesia :
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Comentários
Re: Bravamente resistir
Marne, Henrique e Gisa.
Muito obrigado pelos comentários.
Valeu!
Re: Bravamente resistir
Linda resistência! Lutar pela liberdade é prova de coragem e amor próprio. Abraços
Re: Bravamente resistir
brava resistência à escravidão!
Proibir de sonhar também é escravidão...
:-)
Re: Bravamente resistir
gege!
UM BELO POEMA,GOSTEI MUITO!
Meus parabéns,
Marne