CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2874 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos II | 0 | 1.230 | 06/30/2011 - 16:49 | Português | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos I - Lida | 0 | 1.266 | 06/30/2011 - 16:44 | Português | |
Poesia/Desilusão | Natureza humana | 0 | 2.792 | 06/30/2011 - 03:04 | Português | |
Poesia/Amor | E quanto ao que de ti mais desejo? | 0 | 838 | 06/29/2011 - 22:21 | Português | |
Poesia/Amor | Feliz ironia | 0 | 1.519 | 06/29/2011 - 22:18 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre os poemas que ela escreve para mim | 0 | 2.104 | 06/29/2011 - 22:16 | Português | |
Poesia/Soneto | Ataque de abstinência Parte II | 0 | 1.580 | 06/29/2011 - 22:09 | Português | |
Poesia/Soneto | Ataque de abstinência | 0 | 2.440 | 06/29/2011 - 22:04 | Português | |
Poesia/Soneto | Criancinha sonolenta | 0 | 1.674 | 06/29/2011 - 21:54 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre um sonho que tive II Parte II | 0 | 2.226 | 06/29/2011 - 21:45 | Português | |
Poesia/Soneto | Surto com cerejas VI | 0 | 1.542 | 06/29/2011 - 18:19 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser humano | 1 | 978 | 06/18/2011 - 17:42 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre um sonho que tive II Parte I | 0 | 1.113 | 06/18/2011 - 14:30 | Português | |
Poesia/Amor | Te amo | 0 | 1.254 | 06/17/2011 - 19:03 | Português | |
Poesia/Amor | Convite da chuva IV | 0 | 1.512 | 06/17/2011 - 19:02 | Português | |
Poesia/Amor | Dia dos Namorados | 0 | 1.051 | 06/14/2011 - 19:48 | Português | |
Poesia/Amor | O Pescador Parte II | 0 | 1.794 | 06/11/2011 - 14:44 | Português | |
Poesia/Geral | Poesia modernista | 0 | 1.554 | 06/10/2011 - 21:34 | Português | |
Poesia/Amor | Feito maré... (O Pescador Parte I) | 0 | 1.534 | 06/10/2011 - 21:00 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser Poeta VI | 0 | 2.249 | 06/08/2011 - 21:01 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser Poeta VI | 0 | 1.426 | 06/08/2011 - 20:58 | Português | |
Poesia/Desilusão | Tudo morre | 0 | 1.997 | 06/08/2011 - 20:51 | Português | |
Poesia/Soneto | Reciprocidade | 0 | 1.866 | 06/08/2011 - 20:45 | Português | |
Poesia/Amizade | A um anjo de olhos claros – Sermão | 0 | 1.314 | 06/08/2011 - 20:40 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser poeta VIII | 0 | 1.616 | 06/08/2011 - 20:37 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...