CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 2832 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos II | 0 | 1.210 | 06/30/2011 - 15:49 | Português | |
Poesia/Soneto | Tributo a Augusto dos Anjos I - Lida | 0 | 1.184 | 06/30/2011 - 15:44 | Português | |
Poesia/Desilusão | Natureza humana | 0 | 2.728 | 06/30/2011 - 02:04 | Português | |
Poesia/Amor | E quanto ao que de ti mais desejo? | 0 | 770 | 06/29/2011 - 21:21 | Português | |
Poesia/Amor | Feliz ironia | 0 | 1.504 | 06/29/2011 - 21:18 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre os poemas que ela escreve para mim | 0 | 2.001 | 06/29/2011 - 21:16 | Português | |
Poesia/Soneto | Ataque de abstinência Parte II | 0 | 1.538 | 06/29/2011 - 21:09 | Português | |
Poesia/Soneto | Ataque de abstinência | 0 | 2.422 | 06/29/2011 - 21:04 | Português | |
Poesia/Soneto | Criancinha sonolenta | 0 | 1.607 | 06/29/2011 - 20:54 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre um sonho que tive II Parte II | 0 | 2.180 | 06/29/2011 - 20:45 | Português | |
Poesia/Soneto | Surto com cerejas VI | 0 | 1.497 | 06/29/2011 - 17:19 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser humano | 1 | 921 | 06/18/2011 - 16:42 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre um sonho que tive II Parte I | 0 | 1.085 | 06/18/2011 - 13:30 | Português | |
Poesia/Amor | Te amo | 0 | 1.227 | 06/17/2011 - 18:03 | Português | |
Poesia/Amor | Convite da chuva IV | 0 | 1.487 | 06/17/2011 - 18:02 | Português | |
Poesia/Amor | Dia dos Namorados | 0 | 1.040 | 06/14/2011 - 18:48 | Português | |
Poesia/Amor | O Pescador Parte II | 0 | 1.658 | 06/11/2011 - 13:44 | Português | |
Poesia/Geral | Poesia modernista | 0 | 1.512 | 06/10/2011 - 20:34 | Português | |
Poesia/Amor | Feito maré... (O Pescador Parte I) | 0 | 1.510 | 06/10/2011 - 20:00 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser Poeta VI | 0 | 2.225 | 06/08/2011 - 20:01 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser Poeta VI | 0 | 1.305 | 06/08/2011 - 19:58 | Português | |
Poesia/Desilusão | Tudo morre | 0 | 1.881 | 06/08/2011 - 19:51 | Português | |
Poesia/Soneto | Reciprocidade | 0 | 1.802 | 06/08/2011 - 19:45 | Português | |
Poesia/Amizade | A um anjo de olhos claros – Sermão | 0 | 1.295 | 06/08/2011 - 19:40 | Português | |
Poesia/Soneto | Ser poeta VIII | 0 | 1.570 | 06/08/2011 - 19:37 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...