CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Cólera
Nós apostamos tudo e não nos restou nada
Feito mosca que se arrisca na teia da aranha.
Não tente entender que me consome as entranhas
Admire o balançar de minha alma enforcada.
Não tente entender que me consome as entranhas
Mas admira o balançar desta alma enforcada.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em forma de palavras estranhas.
Aos poucos a alma pela ira é dilacerada,
Vomitada em verso de palavras estranhas:
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha,
Fora do Céu, Presos a terra, Asas Queimadas.
Sonhei anjos feito moscas na teia de uma aranha
Todos expulsos do céu, as suas asas queimadas,
Vivendo em meio a raça há muito condenada.
Feito fogo, a ira lhes consumindo as entranhas.
Vivendo em meio a raça há muito condenada
A ira, feito fogo, lhes consumia as entranhas.
Ira que a perfeição de sua existência arranha,
Que tudo consome até não restar mais nada.
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1706 leituras
Add comment
other contents of Adolfo
Tópico | Título | Respostas | Views | Last Post | Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Minha morena dos olhos de caramelo! | 1 | 886 | 05/03/2012 - 23:01 | Português | |
Poesia/Soneto | 25 de dezembro II | 1 | 748 | 05/03/2012 - 22:44 | Português | |
Poesia/Soneto | Morada | 1 | 699 | 05/03/2012 - 22:38 | Português | |
Poesia/Amor | Azul | 2 | 1.030 | 05/03/2012 - 22:27 | Português | |
Poesia/Amor | Fazer feliz | 2 | 694 | 05/03/2012 - 22:08 | Português | |
Poesia/Amor | Encontro | 0 | 609 | 05/02/2012 - 12:58 | Português | |
Poesia/Tristeza | Em vermelha tinta | 6 | 808 | 05/01/2012 - 19:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Taverna II | 0 | 966 | 04/25/2012 - 23:36 | Português | |
Poesia/Soneto | Opiniosos. Odiosos II | 1 | 821 | 04/25/2012 - 13:37 | Português | |
Poesia/Soneto | Taverna | 0 | 944 | 04/25/2012 - 13:33 | Português | |
Poesia/Alegria | Otimismo | 2 | 950 | 04/25/2012 - 13:02 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VIII | 0 | 727 | 04/24/2012 - 23:26 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Um conselho III | 0 | 995 | 04/23/2012 - 19:46 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VII | 0 | 682 | 04/23/2012 - 19:43 | Português | |
Poesia/Pensamentos | Mãe natureza | 3 | 511 | 04/23/2012 - 17:48 | Português | |
Poesia/Tristeza | Canto da desolação III - Rouxinol: Meu Canto da desolação | 3 | 961 | 04/23/2012 - 17:43 | Português | |
Poesia/Amizade | Meu Doce | 3 | 1.378 | 04/23/2012 - 17:21 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte II | 1 | 553 | 04/22/2012 - 22:16 | Português | |
Poesia/Soneto | Do jardim um cemitério eu faço II | 5 | 825 | 04/21/2012 - 03:54 | Português | |
Videos/Música | Epica - Serenade of Self-Destruction | 0 | 1.160 | 04/20/2012 - 15:37 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte IV | 1 | 587 | 04/15/2012 - 08:58 | Português | |
Poesia/Soneto | Subinconsciência de morte VI | 1 | 895 | 04/13/2012 - 19:40 | Português | |
Poesia/Soneto | Um conselho II - Um (outro tipo de) conselho | 2 | 683 | 04/12/2012 - 18:49 | Português | |
Poesia/Fantasia | Sono - continuação | 2 | 867 | 04/12/2012 - 11:26 | Português | |
Poesia/Fantasia | Sono | 3 | 967 | 04/11/2012 - 22:02 | Português |
Comentários
Cólera
Triste poema, não gostei!
Informo ao poeta, que a cólera mata; em vez da cólera temos que
poetar amor, saudade, paixão etc. essa é a minha opinião!
Marne
Cólera
É. Mas creio eu que o poeta deve poetar; que a cólera, feito o amor, ou a saudade, ou a paixão, etc, também é um sentimento... Creio eu que devemos poetar em cima do que estamos a sentir, do que sentimos, do que sentiram, do que podem sentir, etc...