CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
[Cajado]
Viramos as costas para o mundo
Viramos as costas para a cidade,
Viramos as costas para o nosso bairro.
Viramos as costas para os nossos vizinhos
Deixamos de nos importar com os problemas,
De desconhecidos, amigos e familiares.
Deixamos de querer sofrer pelo próximo,
Fingimos não ver o reflexo no espelho...
Porque nos assusta a ideia de nos vermos sem fantasias.
É mais fácil ignorar
Deixar a luz do corredor acessa,
Do que ir de encontro ao problema.
Criar barreiras invisíveis,
Para que a esperança, fique somente em nós.
Deixamos de ser luz,
Para sermos pequenos pontos, em mares não navegáveis.
[Deixamos de ser cajado
Para sermos rédeas.
Deixamos de ser poesia
Para sermos lei].
Deixamos apenas de ser
De crer, de querer, de fazer.
Deixamos,
Apenas deixamos,
De viver.
Afogamos
O que há de puro,
Escondemos o que nos faz real.
O espírito indomável
Agora segue ordens,
Em algum lugar.
[Deixamos de ser pão
Para sermos pedra...
Deixamos de ser candura
Para sermos intransigência].
Deixamos de sermos
Todos em um...
Parse sermos um,
Perante todos.
Escolhemos o lobo,
Para perdermos a face de cordeiro.
Decidimos pela malandragem...
Porque a bondade, é visto com descrença,
Em lugares dominados por tolos.
Viramos, reviramos, reinventamos...
Mas não somo capazes de preencher o vazio,
Sucumbimos ao ego e ao umbigo...
Delírios de um horizonte febril.
O corpo, vale mais que o caráter
O dinheiro, vale mais que a palavra,
O material, compra a honra...
E assim,
Vamos deixando
De ser...
Para ter.
Pablo Danielli
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 3165 leituras
other contents of Pablo Gabriel
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | Susurros | 0 | 2.118 | 05/25/2011 - 20:46 | Espanhol | |
Poesia/Geral | Soneto da desigualdade. | 0 | 2.009 | 05/25/2011 - 20:43 | Português | |
Poesia/Amor | Cinco Poemas | 0 | 1.905 | 05/25/2011 - 20:36 | Português | |
Poesia/Geral | Manchas | 2 | 1.597 | 05/10/2011 - 01:35 | Português | |
Poesia/Geral | Mutilados | 2 | 1.743 | 05/10/2011 - 01:32 | Português | |
Poesia/Geral | O silencio que assusta | 2 | 2.263 | 05/10/2011 - 01:29 | Português | |
Poesia/Geral | As arvores e nós | 2 | 2.620 | 05/09/2011 - 22:12 | Português | |
Poesia/Amor | Poesia para o novo amor | 1 | 2.932 | 05/08/2011 - 22:12 | Português | |
Poesia/Geral | Tic-Tac | 1 | 1.382 | 05/08/2011 - 22:03 | Português | |
Poesia/Geral | Bolso Vazio | 1 | 1.602 | 05/08/2011 - 22:00 | Português | |
Poesia/Geral | Loucura | 1 | 1.827 | 05/08/2011 - 21:59 | Português | |
Poesia/Geral | A maquina e o homem | 1 | 2.247 | 05/08/2011 - 21:57 | Português | |
Poesia/Geral | Tosco | 1 | 1.697 | 05/08/2011 - 21:55 | Português | |
Poesia/Geral | O sonho acabou! | 1 | 2.351 | 05/08/2011 - 21:52 | Português | |
Poesia/Geral | Estava entre quatro paredes | 1 | 1.899 | 05/08/2011 - 21:47 | Português | |
Poesia/Geral | Mãe, mulher, menina. | 1 | 1.200 | 05/08/2011 - 21:45 | Português | |
Poesia/Geral | Vida Nova | 1 | 1.456 | 05/08/2011 - 21:42 | Português | |
Poesia/Geral | Comum | 1 | 2.175 | 05/08/2011 - 21:39 | Português | |
Poesia/Geral | Significados | 1 | 1.025 | 05/08/2011 - 21:36 | Português | |
Poesia/Geral | Vida | 1 | 4.115 | 05/08/2011 - 21:34 | Português | |
Poesia/Geral | Puro | 1 | 1.487 | 05/08/2011 - 21:32 | Português | |
Poesia/Geral | Grito dos excluidos | 1 | 1.670 | 05/08/2011 - 21:22 | Português | |
Poesia/Geral | Agua vida, seca morte. | 1 | 1.416 | 05/08/2011 - 21:19 | Português | |
Poesia/Geral | Amores tardios | 1 | 2.362 | 05/08/2011 - 20:21 | Português | |
Poesia/Geral | Sobre a flor | 1 | 2.044 | 05/08/2011 - 20:18 | Português |
Add comment