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Jorge Amado - CAPITÃES DA AREIA

Vestidos de farrapos, sujos, semi-esfomeados, agressivos, soltando palavrões e fumando pontas de cigarro, eram, em verdade, os donos da cidade, os que conheciam totalmente, os que totalmente a amavam, os seus poetas.

Sua vida era uma vida desgraçada de menino abandonado e por isso tinha que ser uma vida de pecado, de furtos quase diários, de mentiras nas portas das casas ricas. Por isso na beleza do dia Pirulito mira o céu com os olhos crescidos de medo e pede perdão a Deus tão bom (mas não tão justo também...) pelos seus pecados e os dos Capitães da Areia. Mesmo porque eles não tinham culpa. A culpa era da vida.

A boa intenção não desculpa os maus actos.

A liberdade é como o sol. É o bem maior do mundo.

A greve é a festa dos pobres.

Um dia a gente muda o destino dos pobres…

                                                                                                                                          Jorge Amado

Ao meu amigo ADOLFO
www.topeneda.blogspot.pt                                                                             

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quinta-feira, novembro 22, 2012 - 11:33

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Tudo isto é culpa da

Tudo isto é culpa da vida,

Este a anos ainda tão curtos

Já terem tantas feridas

Nas costas quanto têm furtos

Nos bolsos sempre tão imundos:

Bolsos quando eles os têm.

O sol é o maior bem do mundo:

No mundo não têm a quem,

Não têm quaisquer mais pudores

A viver suas vidas vadias

De os seus primeiros amores

Descobrir ora às vadias

Ora a rolar às areias

Puxando a roupa das pretas

Que passam tais quais sereias

Sorrindo as pontas das tetas;

E deles nunca há quem cuide

Feito a sua mãe-irmã cuidou:

Traída pela própria saúde

Uma estrela se tornou...

19 de novembro de 2012 – 22h 51min

João Pessoa - Paraíba - Brasil

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