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Cara minha inimiga, em cuja mão

Cara minha inimiga, em cuja mão
pôs meus contentamentos a Ventura,
faltou-te a ti na terra sepultura,
por que me falte a mim consolação.

Eternamente as águas lograrão
a tua peregrina fermosura;
mas, enquanto me a mim a vida dura,
sempre viva em minha alma te acharão.

E se meus rudos versos podem tanto
que possam prometer-te longa história
daquele amor tão puro e verdadeiro,

celebrada serás sempre em meu canto;
porque enquanto no mundo houver memória,
será minha escritura teu letreiro.

Luís Vaz de Camões

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domingo, fevereiro 22, 2009 - 21:20

Poesia :

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LuisVazdeCamoes

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Comentários

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Re: Cara minha inimiga, em cuja mão

Muito bom, gostei de ler! :-)

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