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Carta de amor

Num breve suspiro angustiado
brotado ao peito fendado,
sobre a luz que pela janela entrava
num fio singular clareado.

Resistia a insanos pensamentos,
consumidos em espírito vagante,
que nos dedos corria a pena,
e ao papel, riscava o semblante.

e no silêncio como fortaleza,
postado defronte as lembranças,
rompia a resistência da tristeza,
na vontade um tanto escassa.

E numa singela rima danada,
ao som de lábios balbuciantes,
invadia a tez do papel,
como o sol rasgando o horizonte.

Implorando com louvor a amada,
o socorro a sua solidão,
pois como um sino, a cada badalada,
batia o seu pobre coração!

Poesia pertencente ao livro "As Borboletas não choram que será lançado dezembro próximo. registrado na fundação biblioteca nacional.

Submited by

quinta-feira, outubro 8, 2009 - 18:17

Poesia :

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CleberPaschoal

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Comentários

imagem de anadeornelas

Re: Carta de amor

Cleber,

Ás vezes, o amor, se implora...mesmo que seja só para tapar a solidão.

Gostei bastante... :-)
ana

imagem de MarneDulinski

Re: Carta de amor

CleberPaschoal!
Carta de amor

Implorando com louvor a amada,
o socorro a sua solidão,
pois como um sino, a cada badalada,
batia o seu pobre coração!

LINDO, GOSTEI IMENSO, SEUS POEMAS SEMPRE SÃO ÓTIMOS!
MarneDulinski

imagem de FlaviaAssaife

Re: Carta de amor

Cleber,

"Resistia a insanos pensamentos,
consumidos em espírito vagante,
que nos dedos corria a pena,
e ao papel, riscava o semblante."

Intenso, profundo, sentido...

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