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Cenas
A jovem prostituta
vocifera outro insulto
e segundo o paradoxo
em que vive, gargalha
enquanto o desnudo corpo
de mortalha se agasalha.
O jovem traficante
olha de soslaio
e gira seu balaio,
talvez sentindo o horror
do baque que não lhe cabe.
Coisas da noite.
Vozes do Mundo
que chamam de sub,
como se o Outro
pairasse a parte
desse quadro sem arte.
Andares acima,
resta-me ouvir
e torcer para não existir
as coisas do Mundo,
nas vozes da Noite.
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quinta-feira, maio 3, 2012 - 10:47
Poesia :
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Comentários
ais
Cenas que cada vez mais
cavam na alma, profundos ais.
Saudações!
_Abilio.