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Cisne
A magnificência do homem é uma farsa!
Muito acima da lama d’algum mal-cheiroso
Pântano, com um ar no mínimo pomposo,
Todo se estica, mira o passo, tal uma garça!
Tentando disfarçar: justo onde não disfarça!
Olhar evita, alega ser muito orgulhoso,
Revela o próprio íntimo ainda mais asqueroso
Que em meio àquilo a reconhecida carcaça.
Tal quem varre com a mão fazendo um meneio
Sai como se o que ali viu tivesse o magoado,
Cuidando para que nada ali nunca o tisne...
Sai crendo que porque de lugar nenhum veio
Em não ter cuidado há de ter todo o cuidado...
Crendo que em meio às águas de um pântano é cisne.
Agosto de 2012 - 21h 02min
João Pessoa - Paraíba - Brasil
Adolfo J. de Lima
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Poesia :
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Comentários
inumeras são as máscaras, que
inumeras são as máscaras,
que escondem as más caras
(de pau)
Saudações!
_Abilio
Grandioso!São tantas as
Grandioso!São tantas as máscaras que nos deixa com nojo,todo um lixo projetado as
escondidas para rersumi toda essa beleza em um lixão mas existe um nós mesmo em minoria não contribuiremos com essa breve lavagem cerebral.