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Da infância
A minha irmãzinha Elo
As paredes sempre foram
E enquanto paredes forem
Serão sempre as mais estúpidas:
Elas nunca saem da frente.
Percorria com caminhões
O mundo que resumia
O quintal sob coqueiros.
E ainda que só, a ali brincar
Com terra, era o mais feliz.
O pintar sempre absorto
Que tornava-se pânico
Silencioso: escapou à linha!
O cobrir do próprio nome
Para aprender a criar versos.
Pequenino, os braços curtos,
O prato em cima da mesa
Parecia ser impossível
Alcançar: almoço a boca.
10 de janeiro de 2011 - 19h 54min
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quinta-feira, janeiro 26, 2012 - 09:45
Poesia :
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