CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
clausura
adiámos a ventura
clandestinos da vida
como trepadeiras ilhadas
que estrangulam em nós
tristezas e tormentos
em dias inconsoláveis
serenámos ausências
e acolhemos solidão
cravada em chãos
de paixão contida
afastámos o enleio
sufocado na lágrima
que molha o coxim
das almas amarguradas
por vontade sua
recusámos o ósculo terno
e húmido de frenesi
nos lábios acanhados
e estreámos gaiolas
de fantasias indizíveis
tardámos o sentir
que derramava de nós
o puro amor sofreámos
inscientes da vida adiada
que não algemaremos mais
Alexxa
Submited by
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 515 leituras
Add comment
other contents of Alexxa
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Amor | sotto voce | 0 | 428 | 07/10/2012 - 02:28 | Português | |
![]() |
Fotos/ - | 1274 | 0 | 624 | 11/23/2010 - 23:38 | Português |
![]() |
Fotos/ - | 1038 | 0 | 632 | 11/23/2010 - 23:37 | Português |
Poesia/Amor | nosso | 0 | 506 | 11/17/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Desilusão | negação | 0 | 648 | 11/17/2010 - 22:53 | Português | |
Poesia/Amor | anseio | 3 | 569 | 03/06/2010 - 22:32 | Português | |
Poesia/Amor | kronos | 5 | 509 | 03/05/2010 - 03:21 | Português | |
Poesia/Amor | fantasia | 6 | 452 | 03/05/2010 - 03:02 | Português | |
Poesia/Amor | clausura | 3 | 515 | 08/21/2009 - 10:05 | Português | |
Poesia/Amor | epílogo | 6 | 478 | 07/21/2009 - 17:32 | Português | |
Poesia/Amor | a tua ausência | 3 | 446 | 06/17/2009 - 20:27 | Português | |
Poesia/Amor | a ti | 6 | 484 | 06/13/2009 - 13:21 | Português | |
Poesia/Amor | instante | 4 | 487 | 06/13/2009 - 13:13 | Português |
Comentários
Re: clausura
lindissímo!... :hammer:
Re: clausura
Bastante desafiador...
Uma estrutura fascinante...
Gostei muito do poema.
Re: clausura
O eterno dilema humano; o adiar-se a cada dia que deseja que ele se complete...
Boa poesia.
Abraço