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Colmeia
São pregados seios aos asfaltos,
sorvidos a urinas,
escorrida dos enriçados cabelos de paralelos,
dos ladeamentos com urticária,
boeiros sôfregos deglutem a penumbra,
para fraldas pestilentas em nascituros,
porque as fecalidades se congeminam,
às gravatas do bolor.
Pingam charcos aos estercos,
enquanto o mel é fumado pelos escapes,
tinturas cinzentas que passeiam à melancolia,
são doidivanas janelas para suicídios,
mordaças para nevoeiros em cicatrizes,
com a peste a seu lado.
As abelhas que já não zumbem,
fogem das jaulas e entram nas colmeias,
enquanto os lapsos de memória,
me lembram do esquecimento.
© BM Resende
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Poesia :
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Comentários
Re: Colmeia
O mel da vida se esfuma em fel nessas colmeias
Gostei bastante
Abraço
Re: Colmeia
Obrigado pelo comentário jopeman, não costumo dar grande valor às poesias "objectivas", mas acho que foram efeitos do expressionismo alemão, o grotesco citadino...
Abraço!