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COMO UM FANTASMA

Não há palavras que me impeçam de escrever.

Nem mesmo as daquele fantasma que, mesmo

votado ao desprezo,

ainda me tenta assombrar.

Podia explicar-lhe tudo o que descobri

sobre o prazer.

Sobre olhares atrevidos e sorrisos cúmplices.

Também posso falar sobre o que significa
ser-se intimista.

Mas, nisso somos iguais,
eu e o fantasma.

Nem sempre gostei de histórias sobre fantasmas.
Dormi, muitas vezes, com as luzes acesas.

E acordei, assustada,
convencida de que a sombra na parede era um.

Continuo a não querer escrever uma história
sobre eles.

Porque há momentos, partes de vida em que
eu própria vivi como um fantasma.

E isso não quero voltar a ser...

Submited by

terça-feira, setembro 29, 2009 - 17:57

Poesia :

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Marta

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Comentários

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Re: COMO UM FANTASMA

Marta!

COMO UM FANTASMA

Gostei do seu texto; já acreditei em muitas coisas, já estive em todos os lugares, muitas pesquisas feitas, etc., e hoje posso dizer para mim, que os fantasmas não existem, nós é que os criamos.
Agora, pensamento positivo, energia Cósmica, isto sim, mas é outra coisa...!
Marne

imagem de FlaviaAssaife

Re: COMO UM FANTASMA

Marta,

Acredito que existem vários tipos de fantasmas: os que nos causam dor, sofrimento ou medo..., os que nos reservam segredos... os que nos lembram de algo que gostaríamos de esquecer... dentre outros...

Acredito que ninguém goste de conviver com eles, mas, é preciso que os reconheçamos e os enfrentemos para que possamos nos livrar deles.

É minha humilde opinião.

Gostei do poema. bj

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