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Condenado

Sou um condenado!
Numa palavra:
Homem!
Homem de deitar fora.
Sem demora.
Porque a idade tem asas e batem depressa.

Sou o excesso!
Outra palavra:
Velho!
Um velho de outro século.
Trémulo.
Porque a idade não conhece a espera.

Sou a descrença!
Mais uma palavra:
Morte!
Uma morte anunciada para breve.
Em greve.
Porque por fora de mim espera uma lápide.

O vento também homem e velho não gosta de cemitérios.
Voei com ele e vi de cima o verdadeiro rosto da idade.
A idade de uma cama com lençóis de esperança
a secar no estendal da juventude.

JFV

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quarta-feira, março 3, 2010 - 01:03

Poesia :

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JOSEFVICENTE

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Comentários

imagem de MarneDulinski

Re: Condenado

LINDO POEMA, GOSTEI MUITO!

O vento também homem e velho não gosta de cemitérios.
Voei com ele e vi de cima o verdadeiro rosto da idade.
A idade de uma cama com lençóis de esperança
a secar no estendal da juventude.mesmo

MESMO COM A IDADE QUE PROPALAS(VELHO), TEMOS QUE VIVER O AQUI E AGORA!
Meus parabéns,
Marne

imagem de RobertoEstevesdaFonseca

Re: Condenado

Parabéns pelo belo poema.

Gostei.

Um abraço,
Roberto

imagem de Henrique

Re: Condenado

Um jogo de palavras que aprecio!!! :-)

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