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Confesso
A ti confesso o pecado de tanto amar
De imaginar que as asas das borboletas
São efémeras e translúcidas para sempre
E que a fundura dos mares atinge os cometas
Que passam e perpassam lentamente
Sobre as ruas desertas
A ti apresento em fina bandeja a redenção
Retirada dos confins de minha alma
Sem a chama perpetua que um dia quis ser
A ti entrego a dor e a paixão
Que noite e dia consumiram meu coração
Cheio de esperança e ingénua crença
De premiares minha presença
Com cândidos olhares
E eternos abraços de ternura
A ti devolvo toda a amargura
Que meu ser conseguiu despejar
Sobre as larvas, o desdenho e a infâmia
Da tua impertinente figura que um dia
Amanheceu na penumbra do entardecer
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Comentários
Re: Confesso
Muito bom, gostei de ler!
:-)
Re: Confesso
Há momentos assim, que temos que deitar tudo cá para fora.
Pena é que nem sempre consigamos dizê-lo de maneira tão bela como tu conseguiste.
Beijo.
Re: Confesso
Uma confissão em jeito de carta de despedida para nunca mais voltar a esse saudoso entardecer.
Parabéns pela sua bela escrita cardigos!
Beijo
Re: Confesso
A ti me confesso...
Gostei muito.
a amargura tb se devolve!
bj
breizh
Re: Confesso
Uma confissão sincera. Devolve a amragura sim :-)
Bonito!
Bjs
Re: Confesso
Uma profunda confissão de desilusão e tristeza...
Uma nova aurora resplandecente surgirá no amanhecer dessa alma de poetisa...
bjs