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A Confissão ( A Neruda)


A Confissão (de Neruda )

Foi numa noite assim fria que a nostalgia veio ao meu encontro e aqui parou,
Consta não haver antídoto que a derrote e eu poderia continuar fazendo os versos
Mais nostálgicos p’la noite dentro, mas o meu alento depressa voou,
Volteou nas estrelas, atravessou fronteiras, contagiou as violetas e declarou
Às mariposas: esta noite não vai haver tristeza, nem pesar, nem morte.
Poderei continuar fazendo versos com morte, tristeza exposta ou natureza viva,
Mas não me sentirei justificado se confessar apenas que vivo com agrado
Mas foi nesta noite fria que minh’alma inquieta evocou
 Um velho livro que encontrei em Mendoza (Argentina)
“Poesias de Pablo Neruda” dizia dentro: confesso que vivi…

Jorge Santos (19/11/2010)
http://joel-matos.blogspot.com

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quinta-feira, dezembro 16, 2010 - 20:47

Poesia :

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Joel

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Comentários

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Um desabafo e ansia de deixar

Um desabafo e ansia de deixar de ser triste ao menos uma noite ...

Forte e bom de se ler !!!

Beijos

Susan

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ao menos uma noite ...

ao menos uma noite ...

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beijos,(desejando

beijos,(desejando lê-la)...namasté

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