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CONFUSÕES
Confusões
Não tenho vontade ler, nem de escrever, nem se sorrir,
Não tenho vontade de comer, apenas de dormir,
Dormir eu não quero, porque a noite pode ser comprida demais,
Eu não sei o que fazer com este calor que só me faz ais,
Já não sei o que tenho, nem o que sinto, só penso na cama,
Mas a cama eu não quero porque é dia e a noite me trama,
Com as minhas insónias, pensamentos nefastos, já nada sei,
Só tenho dúvidas e este calor que vem do astro rei,
Por isso me interrogo muitas vezes sobre o que fazer,
Não me respondo, apenas penso se obedeço ao prazer,
De estar sem fazer nada apenas pensando, já nem me lembro,
Se hei – de esperar por mim para ter o frio de Dezembro.
O Dezembro eu não quero, tenho frio e roupa abundante,
Para me esconder o corpo, nesta mente pensante,
No frio que eu não quero, só desejo a linda Primavera,
Que me faz inspirar e viver na minha longa quimera.
Tenho saudades de sentir o corpo leve, pela força do calor,
Sinto o frio mas estou contente porque ainda tenho amor,
Mas eu quero sentir a vontade de sorrir e de cantar,
Não quero estar sem fazer nada, antes prefiro pensar,
Que a noite é para dormir e o dia para sentir as emoções,
De andar na minha azáfama, sem ter as palpitações,
No meu coração que muito já trabalhou e ainda não está cansado,
Por isso quero de volta a minha vontade para me sentir animado,
A indolência é minha inimiga e quero – a longe de mim,
Quero viver o meu princípio passado, o futuro está quase no fim.
Tavira, 6 de Julho de 2010 - Estêvão
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