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A GUERRA
A guerra
A guerra é uma monstruosa matança crua,
Feita de carne de sangue e de fúria
São lágrimas feridas de sangue e de dor
Feita de luz sem brilho pelas armas e sem cor.
É um espectáculo horrendo entre o céu e a terra,
Humanos contra humanos com nome de guerra,
Onde se escolhem os heróis pela carnificina,
Erguidos para o céu e cegos pela fúria assassina.
É um flagelo por uma causa feita de poder,
Com inocentes de almas feridas sem crescer,
Com rios de lágrimas que fazem doer o coração,
Feita de corpos sem vida que tombam no chão.
As colunas de fumo negro que sobem ao céu,
Pelas bombas que fazem luz numa noite de breu,
E à luz do dia aparecem os corpos da heroicidade,
E deles se fazem os heróis pela sua contabilidade.
A guerra é uma chuva de ais e de gritos sangrentos,
Feita de malvadez e de tantos sofrimentos,
É uma matança de esperanças e de sonhos,
Que já não voltam e ficam os pesadelos medonhos.
A guerra é um negócio feito de lágrimas e de dor,
Em que uns enriquecem pela morte do amor,
E outros choram exangues por terem perdido,
Aquilo que na vida lhes era mais querido.
Mãos sujas de sangue e cheias de dinheiro,
Existem tantas e tantas pelo mundo inteiro,
À custa da guerra e de lágrimas e de dor,
Causas de morte que já perderam o amor.
Na guerra quem sobrevive regressa com a sorte,
E quem nela não a tem, regressa apenas a morte,
Uns dão graças a Deus por continuarem a viver,
E os outros que não vivem nada podem dizer.
Em tempo de guerra os pais enterram os filhos e em tempo de paz os filhos enterram os pais
Tavira, 16 de Fevereiro de 2012-Estêvão
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