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Consumição
Suspendia a cabeça entre as mãos e pensava,
Pensava onde estaria seu marido, que não dava acordo de si,
Não queria acreditar que algo com ele, de ruim, se passava,
Não queria sequer pensar, que ele não queria estar ali.
Preferia sonhar que ele, queria mas não podia,
Ou, porque estava a trabalhar até tarde, ou porque tinha caído no chão,
Preferia ocultar o que a sua voz interior dizia,
Preferia enganar o que sentia no seu pobre coração.
De repente, alguém bateu à porta e chamou seu nome,
Foi e abriu a porta sem mesmo perguntar quem era,
Naquele momento de desespero, abriria a porta, nem que fosse a alguém com fome,
Abriria a porta, nem que fosse a alguém que não conhecera.
E não a reconheceu,
Olhou a mulher, por quem ela chamara,
E de repente, algo sobre ela se abateu,
Sentiu no peito, um sentimento passado de alguém que a amara.
Estranho, disse à mulher que á sua porta chorava,
Chorava e pedia perdão incessantemente,
Que algo bastante familiar, nela estava,
E, reconhecia nela algo mau e bom, simultaneamente.
A mulher aos seus pés, se ajoelhou, caída,
O seu corpo baixo e deixou ver, ao longe, o corpo ensanguentado de seu marido,
Jogado na valeta, sem animo, sem vida,
Correu ao seu encontro, como uma veloz bala, e viu seu corpo gravemente ferido.
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Comentários
Outro momento alto de
Outro momento alto de suspanse,
na tua história, Joana. Aguardemos,
por o seu desenrolar...
:-)
Meu caro Albano, É sempre um
Meu caro Albano,
É sempre um enorme prazer saber que estás atento, aos meus escritos.
Sempre grata.
Joana
Joana Amiga
Senti, que em vez de ler ...
como se a cena acontecesse na minha frente,
numa poesia consegues descrever uma cena tão viva!
Você domina as palavras de uma forma muito encantadora!
Felicitações!
Um grande abraço!
Dany
Cara Dany, A afinidade que
Cara Dany,
A afinidade que senti ao ler-te, também foi assim, tal e qual como descreves em cima..
Obrigado pelos teus sinceros comentários, aprecio bastante a tua arte, também.
Joana