CONCURSOS:
Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia? Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.
Correm turvas as águas deste rio
Correm turvas as águas deste rio,
que as do céu e as do monte as enturbaram;
os campos florecidos se secaram,
intratável se fez o vale, e frio.
Passou o verão, passou o ardente estio,
üas cousas por outras se trocaram;
os fementidos Fados já deixaram
do mundo o regimento, ou desvario.
Tem o tempo sua ordem já sabida.
0 mundo, não; mas anda tão confuso
que parece que dele Deus se esquece.
Casos, opiniões, natura e uso
fazem que nos pareça desta vida
que não há nela mais que o que parece.
Luís Vaz de Camões
Submited by
domingo, fevereiro 22, 2009 - 21:29
Poesia :
- Se logue para poder enviar comentários
- 1924 leituras
Add comment
Se logue para poder enviar comentários
other contents of LuisVazdeCamoes
Tópico | Título | Respostas | Views |
Last Post![]() |
Língua | |
---|---|---|---|---|---|---|
Poesia/Soneto | Com grandes esperanças já cantei | 1 | 1.531 | 03/03/2010 - 19:25 | Português | |
Poesia/Soneto | Cara minha inimiga, em cuja mão | 1 | 1.581 | 03/03/2010 - 19:24 | Português | |
Poesia/Soneto | Cá nesta Babilónia, donde mana | 1 | 526 | 03/03/2010 - 19:24 | Português | |
Poesia/Soneto | Bem sei, Amor, que é certo o que receio | 1 | 607 | 03/03/2010 - 19:24 | Português | |
Poesia/Soneto | Árvore, cujo pomo belo e brando | 1 | 585 | 03/03/2010 - 19:23 | Português | |
Poesia/Soneto | Amor, co a esperança já perdida | 1 | 2.054 | 03/03/2010 - 19:23 | Português | |
Poesia/Soneto | Alma gentil, que à firme Eternidade | 1 | 559 | 03/03/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Soneto | À romana Populónia perguntava | 1 | 616 | 03/03/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Soneto | A Morte, que da vida o nó desata | 1 | 1.007 | 03/03/2010 - 19:22 | Português | |
Poesia/Soneto | Transforma-se o amador na cousa amada, | 1 | 513 | 03/02/2010 - 15:46 | Português | |
Poesia/Soneto | A fermosura desta fresca serra | 1 | 1.540 | 03/02/2010 - 15:45 | Português | |
Poesia/Soneto | A violeta mais bela que amanhece | 1 | 764 | 03/02/2010 - 15:45 | Português | |
Poesia/Soneto | Tanto de meu estado me acho incerto | 1 | 595 | 03/02/2010 - 04:35 | Português | |
Poesia/Soneto | Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades | 1 | 466 | 03/02/2010 - 04:35 | Português | |
Poesia/Soneto | Erros meus, má fortuna, amor ardente | 1 | 734 | 03/02/2010 - 04:34 | Português | |
Poesia/Soneto | Descalça vai para a fonte | 1 | 620 | 02/28/2010 - 02:52 | Português | |
Poesia/Soneto | Verdes São os Campos | 1 | 686 | 02/28/2010 - 02:52 | Português | |
Poesia/Soneto | Aquela triste e leda madrugada | 1 | 689 | 02/28/2010 - 02:51 | Português | |
Poesia/Soneto | Amor é um fogo que arde sem se ver | 1 | 531 | 02/28/2010 - 02:51 | Português |
- « início
- ‹ anterior
- 1
- 2
- 3
Comentários
Re: Correm turvas as águas deste rio
Muito bom, gostei de ler! :-)