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Culpa oculta no perdão
Culpa oculta no perdão,
Catarse purgada na fenda da oração.
- A receita é feita e desfeita de erros...
... turgidos e urdidos entre devaneios.
Ser cerrado, de si encarcerado,
É dizendo,
carpindo o erro
Por desterro, tudo começa e acaba,
vindo do nada,
~ que nem se mexeu!
(Se para mugir é preciso tugir,)
[Ser dos actos cometidos Precisa Fazer dos factos presentes...
Do que acabou, começar ... Descobrir novo barro da alma doente...
... e Renascer de si presente]
O Pretérito é sempre Perfeito... porque é passado
e O Pretérito é sempre Imperfeito... porque é passado também.
All rights reserved.
Ricardo Rodeia
(Ricardo de Rá)
Dedicado ao Sérgio, editado por Cecília.
P.S. - Tenho a certeza de que o Sérgio tem que continuar!
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Comentários
A provocação, tal como nos
A provocação, tal como nos surge neste escrito, é um sinal de inteligencia a que nos habituaste já.
Felizes dos que acreditam na salvação... (muito bom :) )
Mas o que vale, mesmo, é o teu "regresso"!
Sempre considerando e apreciando-te a poesia, meu bom amigo!
Abraço
Provocação, talvez, no juízo
Provocação, talvez, no juízo crítico e exercício reflexivo.
... Quanto mais acordo, mais estou em desacordo!
A loucura que é o sofrimento individual e colectivo, confrange-me!
A ilusão de ausencia de liberdade, ou por outro lado a insaciabilidade humana...
... e no fim, os sentimentos que aprisionam na dependência ultima... de não estarmos sós.
A solidão absoluta é infertil. - José Luís Peixoto (in "Livro")
A Salvação... no aqui e agora, todos os dias pois claro!
Depois do abismo, logo se verá que desafio haverá.
Abraço, amigo.
Poema a
Poema a requerer muita reflexão...
De facto, quedei-mo logo no primeiro verso
"Culpa oculta no perdão". Se não há culpa para quê o perdão?
Ou quem ajuíza sobre a culpa e consequente perdão?
Ao longo do poema, vários os meus questionamentos sobre a mensagem,
soa-me labiríntica, misteriosa...
Contudo, gostei muito de ler (o passado, os erros, o tom que emana da poesia...)
Bjo :)
Concordo quando afirmas
Concordo quando afirmas entrelinhas que a função do perdão assenta na culpa e no redimir...
Qualquer coisa que não expressei ou não se expressou de forma tão aberta e evidente:
O que concerne e não está explícito é a tendencia de repetição de um estado de espírito ("desalmado")
onde a pessoa fica fatalmente dependendente dum estado emocional que impede de poder construir coisas
mais produtivas, criativas e realizadores, caindo viciosa e desmesuradamente na tristeza, fixada obsessivamente
nas coisas passadas e... na culpa. Daí vem o perdão sem vão, o destino de sofrimento que por vezes vêm da próprio pessoa
ou noutras alturas, dos acontecimentos de vida (...de fora).
Mea Culpa, sem retorno.
Ocorre-me:
You can spend your time alone,
Redigesting past regrets,
... or you can come to terms
and realize that your the only person who cannot forgive yourself ...
... or... makes much more sense
to live in the Present tense.
Eddie Vedder - Pearl Jam (música Presen Tense)
Tradução livre:
Tu podes passar o tempo só,
Digerindo arrependimentos passados,
... ou podes chegar a "termos"
e entender que és a única pesssoa que não consegue perdoar a ti próprio(a)...
... ou... faz muito mais sentido
viver... no Presente presente
Beijos
Obrigado pelo teu comentário que gerou esta minha maior reflexão.
Muito bom comunicar contigo.
Ricardo.
E porque o passado é
E porque o passado é sempre perfeito
Na lembrança...
Por a lembrança podia ser mudada
Nunca é perfeita.
Porque o perdão tem a culpa
(talvez por não ser perfeito.)
gostei muito desta poesia.
Beijo
A memória das situações,
A memória das situações, nunca é exacta...
Por vezes, inconscientemente confabulada,,,
a mistura entre as percepções passadas do acontecimento
e tudo o que entretanto aconteceu - pois o próprio narrador já não é o mesmo,
pese embora poder-se sentir o mesmo.
(quase uma mentira que repetida várias vezes se torna real)
Muito bom receber a tua participação e atenção.
Bjos