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Das Novas Condições
A palíndrome execrada destes versos
É desconvexa. Alucina-
Propõe à antropofagia um belo trago,
Pois, do escarro ao escárnio é o que trago,
Entre-linhas tantas, costuro na garganta,
O posto sem rosto do gosto daquilo que não espanta.
E da aliteração à obliteragem, sumo na paisagem
Cinza-inóspita desta vida sem ida, a passagem
Não tem volta. Nem escolta. Só-e-mente,
Corta, repetindo o artigo descrente,
Da velha des-crença, im-pressa na aorta,
A antítese sem forma da fôrma que orna a porta,
Está exposta.
Enfim, em mim
T A L V E Z
Uma resposta. Re-posta no papel que já não é
Nada mais que um saudosismo submisso e sem fé.
Poema que retrata, de certa forma, as novas condições poéticas impostas pela linguagem que nos corta. Imposta pela vida pós-moderna, por que não dizer já pós-humana, ou simplesmente anômala. Enfim, uma pequena reflexão.
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Poesia :
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Comentários
Re: Das Novas Condições
ÓTIMO POEMA, MEUS PARABÉNS!
MarneDulinski
Re: Das Novas Condições
Talvez fosse também apropiado dizer sub-humana.
Ótimo poema.
Parabéns,
REF