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DELÍRIO DO ÍNDIO PYATÃ
Acauã deixou o seu ninho.
do seu filhote sozinho
nas sombras dos arrepios.
Acauã espreita a aldeia
e encara o índio na oca.
Grasna para lua cheia
e abre as asas sobre a toca.
É uma noite que espanta,
que só índio pode entender.
Quando um acauã canta
alguém por ali vai morrer.
Acauã é praga que azara;
mas, pode ser sina ou sorte.
Pyatã sofre e se arrasa
e sente o agouro da morte.
O índio cai em sono profundo.
A luz pra ele se apaga, escurece.
Pyatã está fora do mundo.
Seu corpo então desfalece.
Acauã o carrega pro espaço.
Sua mente enfraquece e atordoa.
Acauã é uma ave de aço
navegando pelo céu na canoa.
J.Thamilel
11.06.2021
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coment
Obrigado amigo pelo comentário
semper Fi...
semper Fi...
obrigado pela leitura
é sempre agradável sentir o voo do falcão a lua meia e da floresta o cheiro, bem haja por isso