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Desânimo
Oh maldita desilusão...
Que se acomoda pouco a pouco em meu coração,
Dilacerando-me a alma…
Vil tristeza que não controlo
É angústia, que me toma o corpo, numa dormência infinita;
É solidão que não planeei…
É mágoa que não busquei…
É o desânimo que de mim se apoderou…
E sem um pingo de compaixão
Me maltratou…
Fátima Rodrigues
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Poesia :
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Comentários
Re: Desânimo
Li teu poema com muito prazer. Senti a angústia do teu eu-poético em lirismo aos borbotões, aspergindo de beleza esse espaço.
Elamer Neto
Re: Desânimo
Sabes amiga? Há ocasiões, em nossas vidas
em que o destino nos põe perante situações, em que
acabamos por reagir de forma, pouco reflectida e
chegamos a por em causa, todo um caminho,que
traçamos. São autênticas armadilhas do
destino. Há que não se julgar as
situações de ânimo leve. Muitas
vezes" deita-se fora" um projecto
de vida, por causa de um "nada",
circunstancial.
É importante saber avaliar as situações,
pois os caminhos, que a vida nos abre
raramente se repetem e um desânimo,
por vezes, é uma coisa de ocasião.
É bom pensar nisso,
com ponderação.
:-)