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Desço
Numa queda bem desenhada
Fico caído, numa queda mal ensaiada
E rodopio numa queda chamativa
Ergo os braços, numa queda intuitiva
Levanto de uma queda assanhada
Recanto esfolado, a pele arranhada
Ando após uma queda desajeitada
E sorrio um sorriso de cor amarelada
Ninguém viu ou se viu disfarçou
Alguém riu e minha porcelana se despedaçou
Machuquei-me com a dor da indiferença
Ferindo-me, o pavor de tua ausência
Ninguém viu que pra mim tu és ninguém
Alguém caiu e minha porcelana pelo chão ficou
O tempo passou e a chuva varreu
A sujeira de agora foi o mimo de outrora
O lago encheu.
Hoje sou parte do lago
Desço. Hoje sou amplo!
Minúsculos instantes daquele vaso florido
Desço. Antes juntado!
A água ajuda a esconder meus cacos
Hoje sou eu o dejeto de meus sorrisos sem cor.
Espero que vejas a mim!
Na seca do teu verão acompanhado de perfume
Espero que apontes!
Lá estou eu a rejuntar o que sou
O vento, a areia e o que de mim o fundo esconde
São empecilhos mínimos quando caio e tu te escondes
Mesmo assim, caí e caíria até o vaso tornar-se pó
Inúmeros de mim não escondem que sou só
Desço porque valorizo a oportunidade de crer na subida!
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Poesia :
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Comentários
Re: Desço
Todos nós somos sós dentro de nós mesmos.
Gostei muito.
Um abraço,
Roberto
Re: Desço
LINDO POEMA,GOSTEI!
Todo cair é um futuro levantar!
Meus parabéns,
Marne