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Desejos de um coração inquieto
Palavras que voam no tempo
Mentiras soltas no ar
No sentimento de quem já esqueceu a forma do amor
E caminha sozinho no horizonte distante
De todos os olhares que já fizeram o sol parar.
Ele tentou segurar os deuses
Quando estes romperam o silêncio do universo
E as estrelas não mais brilharam no céu
Como se houvesse um tempo perdido
Onde as flores não nasceram no jardim.
Uma vida quem vem e vai
Na busca por um lugar debaixo do sol
Mesmo que pudesse esquecer por um minuto
Uma vida só não valeria a pena
Quando tudo parece não fazer sentido
Além do que o pensamento deixa escapar.
Desejos de um coração inquieto
Que procurava a quietude nos silêncios inexistentes
De tempos que não voltam mais
De lembranças que se dissipam com o vento
Nos mistérios que perturbam a alma
Quando quer refletir nas noites escuras da vida.
O horizonte é apenas mais um limite
Que o pensamento deseja romper
Na esperança de encontrar outra vida
Onde bate um novo coração que não seja tão fechado
Como os que encontrou até agora.
Tudo no mundo é irreversível
Até mesmo as palavras que não deixou escapar
Para não revelar o secreto da alma
Quando delirava na sua solidão
Junto ao pesadelo irreal de tudo que passou.
Agora está tudo deserto por onde anda
Porque o mundo todo está um caos
Uma nuvem que cobre todos os ambientes
E por isso o coração ainda está inquieto
Na sua eterna busca pelas respostas que deseja.
Poema: Odair José, Poeta Cacerense
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