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A Desertificação Lunar
Arrogaste de deusa que não és.
Proclamas em ti divindades cegas de luar
Vives de fases ocultas e sombras de ti
Gravitas em universos longínquos
Perdes-te em espaços que julgas teus
Perdes a razão de letras que não são tuas
A palavra inventada escrita
Diva onde pensas que tudo gravita
Esqueces o resto do universo
Não vês para alem de uma pequena cratera
Situada no baixo ventre.
O sol brilha numa noite escura
Aridez de existência perpetuada
Chamas de fulgor apagadas
Vasculhas nas cinzas em sopros desesperados
Tentativas de reacender fagulha morta
Apagas o brilho da amizade
Ofuscando a razão e a verdade
Dou-te em nome da sinceridade
A maior prova da Imensurabilidade
P
a
r
t
e
!
O teu lugar existe
Sempre na Universalidade em mim
Beijo azul@
Era - Divano
foto in olhares.com Autor(a) APS*
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Poesia :
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HAEREMAI
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Comentários
Re: A desertificação lunar
Profundo e intenso...
um abraço
Re: A desertificação lunar
Dou-te em nome da sinceridade
A maior prova da Imensurabilidade...
Muito bom de se ler...
:-)
Re: A desertificação lunar
"O destino pode mudar. Nossa natureza jamais. "
(Arthur Schopenhauer)
Olá amiga de outras paragens :-) . Gosto de te ver por aqui. Mais um texto teu que mostra a qualidade que tens no peito e que é transmitido pelos teus dedos.E sempre um prazer ler o que escreves. Divino...Volta quando quiseres, tens sempre as portas abertas neste espaço. Abraços.
Re: A desertificação lunar
Gothicum é sempre um prazer e uma honra as tuas visitas e leituras. Aqui ou noutras paragens!
Beijo azul
Re: A desertificação lunar
desde o primeiro momento, este poema renova-se, retém os vislumbres da emoção e as interrogaçoes pela vida em si mesma envolvida em beleza e de elevado poder de evocação.
Gostei muito!
Beijo
Re: A desertificação lunar
Obrigada Maria. Grata pela presença e apreciação.
Beijo azul