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Desintegração
Tudo o que eu digo
É antítese do que eu não disse
E o que se pode dizer do que eu não digo?
Não é nada do que vão dizer
Então, o que dizer?
Eu nunca fui um bom orador
Nas orações sou o sujeito com pavor
Pedindo mil perdões a Deus
Louco que sou
Na poesia que eu não vivo
Tentando contentar a vida
Com os erros meus
De um ser que fornica
Não se deve guardar relíquia
Posto que, em vida, de atitude nobre
É o lobo que com pele de cordeiro se cobre
Uma mente brilhante
Num corpo opaco
Que vive distante
Quando tudo está desintegrado
É um mundo, dentre outras coisas
Um tanto desvairado
Parece que não são mais as palavras a cativar:
São os números!
Sofre-se mais por amor
Mas é a falta de dinheiro
O fator do desespero
Não sei se tudo vale à pena
Se nada faz sentido
Que estou só
Com o meu coração partido
Quando a morte tornar-se vida
Não viverei de reminiscências
De um tempo bom, que já foi
Não tão bom assim, como poderia ser
Passará o tempo
Virão alguns lamentos
Após um sofrimento
A vida continuará
Pra quem o sol brilhar
Terá o firmamento
O pulcro
Jazerá no sepulcro...
do livro [i]Refúgio d'Alma[/i]
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Poesia :
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Comentários
Re: Desintegração
Uma mente brilhante
Num corpo opaco
Que vive distante
Quando tudo está desintegrado
O poeta no firmamento da poesia!!!
:-)
Re: Desintegração
:-)