CONCURSOS:

Edite o seu Livro! A corpos editora edita todos os géneros literários. Clique aqui.
Quer editar o seu livro de Poesia?  Clique aqui.
Procuram-se modelos para as nossas capas! Clique aqui.
Procuram-se atores e atrizes! Clique aqui.

 

Desvendando...

E estava eu lá com as mãos sujas de sangue
Pronto... Já não havia mais nada o que ser feito
Ele estava lá parado a minha frente feito estatua
Com os olhos vidrados, eu nem podia ouvir sua respiração
Dali eu quase podia ouvir seu coração batendo, apanhando
E então meus olhos caíram ao chão e eu me perguntava
Porque eu fiz isso? Como isso foi acontecer?
Ele não merecia sofrer... Não ele, mas o que fazer...
Pra desfazer aquele mau? Aquilo tudo tão rápido
E quando voltei em mim percebi onde errei, onde assinei
A sentença, onde foi que deixei minha assinatura
Onde foi que assassinei aquela tua inocência
Onde foi que matei todos aqueles teus sonhos
Foi então que percebi que meu sorriso foi tua sentença
Foi quando se apaixonou precocemente infelizmente
E não podíamos fazer mais nada com tanto amor
Já estampados nos teus olhos e teus sorriso
Não te cabia no rosto meu amigo, mas e eu? E agora e eu?
E não tinha nada, nada a te oferecer e você tinha tudo e nada
Você tinha tanto... Você tinha o amor no peito
Por alguém que si quer sabia o que era o amar
E eu te olhava apavorada, eu não podia te magoar
Você era tanto pra mim... Mas não o suficiente
Então eu não te queria tão perto de mim,
Mas também não te queria assim tão longe de mim
Foi quando teus sorrisos foram morrendo
E teus olhares se suicidando pelos penhascos entre nós
E você foi se perdendo e eu fui te perdendo
Num profundo vazio, num profundo nada se meu sentir
E quando cansado, magoado, derrotado
Me olhou nos olhos talvez pela última vez...
Eu ouvi um estrondo, eu senti uma explosão dentro de mim
E quase dei um grito quando se virou pra partir
Pra nunca mais voltar, eu fiquei sem folego, eu fiquei sem voz,
Minhas pernas adormeceram, e eu ouvia um som ensurdecedor,
Mas ao mesmo tempo não ouvia nada, eu só consegui dar três passos
E te agarrar pelo braço, você não podia ir...
Eu ainda não sabia o que estava acontecendo, mas não podia simplesmente ir
Depois de fazer aquilo comigo e você em pânico me sacudia, me perguntava
O que estava havendo e eu já sem folego, sem forças nas pernas
E sem ouvir o mundo lá fora, num câmera lenta...
Só consegui ver teus olhos já com um brilho adoentado
Só linhas de preocupação e puf... Eu apaguei...
Quando dei por mim eu estava nos teus braços e com os lábios grudados ao teu...
Meu Deus! Como não pude perceber todo esse tempo?
Esse amor sempre esteve aqui no meu peito, mas nunca notei
E num leve sussurro te contei que... Descobri que sempre te amei.

Submited by

sábado, março 31, 2012 - 02:11

Poesia :

Your rating: None (1 vote)

Mel Alcantara

imagem de Mel Alcantara
Offline
Título: Membro
Última vez online: há 12 anos 50 semanas
Membro desde: 03/31/2012
Conteúdos:
Pontos: 10

Add comment

Se logue para poder enviar comentários

other contents of Mel Alcantara

Tópico Título Respostas Views Last Postícone de ordenação Língua
Poesia/Amor Será que ira voltar? 3 421 04/01/2012 - 20:19 Português
Poesia/Amor Desvendando... 0 467 03/31/2012 - 02:11 Português