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Devia...
Devia permitir-me o impedir-me,
Não me dar o que me ofereço sem que mo peça.
Ser um nada, vezes dois
E depois,
Ser o maior nada que se meça.
Devia não querer nada comigo,
Virar o rosto sempre que me vejo,
E não ter o menor pejo em não me ver…
Mas como poderia depois eu me ser?
Devia questionar-me o que não faço
Como se o tivesse feito.
Mas este nada que faço é um nada tão perfeito!…
Devia mudar algo, eu sei.
Devia corrigir o que sou…
Mas para quê ser aquele que mudou,
Se eu não sou ninguém?
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domingo, abril 29, 2012 - 21:54
Poesia :
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Comentários
Todos gostaríamos de mudar-nos,
Todos gostaríamos de mudar-nos, amigo Rui.
Gostei do poema.
Abraço!
nem sempre vale a pena mudar,
nem sempre vale a pena mudar, caro Gil.
obrigado, um abraço.
Devia
Não fazer nada de forma tão perfeita como se o tivesse feito...
Gostei
Beijo
:) obrigado Debora beijo
:)
obrigado Debora
beijo
confronto
No confronto dos contraditórios,
o reconhecimento da imensa pequenez do ser humano,
para daí poder partir à conquista dos muitos horizontes
que lhe restam.
Mais um belo poema!
Saudações!
Abilio
gosto das contradições, dos
gosto das contradições, dos opostos.
obrigado pela "análise". Bem conseguida :)
Abraço!