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Disforme solidão abortiva
Na escuridão completa nasci,permaneci com olhos agora inúteis,
Ouvi falar de amor,jamais o conhecerei,
Luz mortiça das estrelas,grandes fendas no céu,
Desconheço ainda aquilo que tocava meu corpo frágil,pueril aspiração de existência.
Em visões e sensações táteis de doloroso prazer
Sentia o sangue correr através de membros pendentes
Enquanto o arfar devorava os minutos,horas esgotando-se débeis,quicá séculos,
Absorto enquanto buscavam consumir cada pedaço
Em um satélite tombado no mar.
Mergulhando nos fluidos ácidos que rompem tecidos,
Imerso na tristeza de um dia qualquer
Novamente,desejo estar morto,
No entanto a dama beija-me enternecida partindo,
Segura-me enquanto lágrimas tombam junto aos ossos expostos do pretenso hausto luminoso.
Corrompido e solitário finalmente o silêncio
Passeia entre pensamentos entrecortando delírios,
Longos espasmos,convulsivos,cuspe escorre,sangue borbulha no brumo.
Posteriormente não posso mover músculo algum,apodreço deitado,já o conheço,
As costas grudadas com a pele desfeita nos lencóis maculados,podre sudário.
Nos dias contados a esmo cresço disforme e triste,
Apaixonado não sei bem carrego a lembrança que o pranto releva
Aguardando a clemência abraçar seu filho pródigo,
Sufocando o soluço evocado pelo coração que carrego na face,
Com a dor percorrendo decompostos anseios na humidade do grande sepulcro amalgamado no falso repouso.
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Comentários
Re: Disforme solidão abortiva
Texto bem escrito!
:-)