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Ditirambo Do Sangue Metálico
Lânguida oxidada lâmina,
em feridas,
entorpecida sensibilidade do ímpeto,
labirínticos feixes ao indiviso molesto,
em paradigmas da algibeira tipográfica,
destarte,
desilusão da carne ao enraizamento do virgem,
alienado espírito ao requiem da pomba,
malquistado intelecto ao ruminar da batina,
lancinantes afogados ao imitado,
por vocábulo ao servir,
promessa lacrimosa de subserviência,
zelada apatia ao pungir metálico,
e,
porque apoplexia peregrinadora,
às platónicas cavernas,
entre côncavos,
enclave no alucinado entulho.
Urgência de formulário inverso,
farmacopeia em afluxos,
invocada diogénica lanterna,
detonada ao excremento da indolência,
vista enferrujada em bramidos do vital,
das suspeitas à volátil ideia,
como oposto ao ente,
absorto metalizado rastilho,
devir explosivo,
porque anarquia,
às sombras cavernosas,
vociferada luz,
e,
luciferada.
Pulsado metálico sanguíneo,
no chifre do cálamo,
inscrito ao papiro subjectivo,
porque consanguíneo da existência,
ardentes vermelhos,
ao negro alarve da catacumba,
porque as feridas nas ossadas não curam,
exterminam,
porque as cinzas nos manuscritos não grafam,
apagam,
da volta em revolta,
do túmulo ao tumulto,
invocados antes passados,
e luminados,
timbre do glorioso milenar,
pluriforme cavalgada hiperbórea,
sedento clarão à limpidez da aurora,
da incorruptível fecunda essência,
a foice palpitante do porvir.
Pagos,
infinitamente pagos.
© BM Resende
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Comentários
Re: Ditirambo Do Sangue Metálico
Um tumulto de palavras que fecundam a existência!!!
:-)