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DOIS PONTOS MÓVEIS
Estou no meio de um ponto,
do qual aponto outro ponto,
o ponto que quero chegar;
mas para eu ir a'esse ponto,
preciso sair, estou tonto,
do ponto que sai meu olhar;
e o ponto que quero, que conto,
me dá outro olhar, mas de encontro
ao ponto que quero deixar;
mas não sei sair deste ponto,
que faz o encontro do ponto,
no meio de mim, situar;
não sei onde eu vou chegar,
do jeito que quero apontar.
Pontos que determinam singularidade.
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terça-feira, abril 27, 2010 - 05:36
Poesia :
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RobertoEstevesdaFonseca
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Comentários
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Oi Roberto!
Poema lindo!
O universo da singularidade e seus olhares e "pontos de vista"...
Abraço.
Suzete.
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Oi, Suzete.
Muito obrigado pelas sábias palavras.
Um abraço,
Roberto
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Dois pontos iguais e diferentes na sua singularidade!
Bem visto!
Beijinho
Carla
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Olá, Carla.
Muito grato pelas tuas belas palavras.
Beijinho,
Roberto
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Poema bonito!
:-)
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Obrigado, Henrique, pelo gentil comentário.
Um abraço,
Roberto
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Poema singular... tal e qual os seus pontos...
gostei muito
helena
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Obrigado, Helena, pelas amáveis palavras.
Abraços,
Roberto
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Quem aponta um ponto
conta um conto.
Belo poema, gostei.
Vitor
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Pois é, Vitor.
O ponto que se move ao redor de todo encontro que caminha para outro ponto. Ambos os pontos se movem de modo universal. Mas às vezes ocorre o desencontro.
Obrigado pelas belas palavras.
Um abraço,
Roberto