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DOIS PONTOS MÓVEIS
Estou no meio de um ponto,
do qual aponto outro ponto,
o ponto que quero chegar;
mas para eu ir a'esse ponto,
preciso sair, estou tonto,
do ponto que sai meu olhar;
e o ponto que quero, que conto,
me dá outro olhar, mas de encontro
ao ponto que quero deixar;
mas não sei sair deste ponto,
que faz o encontro do ponto,
no meio de mim, situar;
não sei onde eu vou chegar,
do jeito que quero apontar.
Pontos que determinam singularidade.
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terça-feira, abril 27, 2010 - 04:36
Poesia :
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Comentários
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Olá caro poeta Roberto
É sempre importante que cada
ser tenha um ponto específico
para lá chegar, da incentivo
ao viver...Bom poema, gostei
Beijinhos no coração
Re: DOIS PONTOS MÓVEIS
Obrigado, Angela, pela cortesia de suas palavras.
Beijinhos,
Roberto