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Domesticadamente Sacrificada

Bate-me!

Violentamente castiga-me pelos teus erros.
Culpa-me pela minha imperfeição.
A falta de postura que caracteriza-te,
leva-te a uma deformação mental,
a uma loucura compulsiva.
Quanto me tocas,
sinto nessas mãos,
o suor do corpo daquela mulher
que te levou a destruir o nosso lar.

Agride-me!

Levanta a tua mão sobre o meu corpo inocente.
Mostra-me o quanto és fraco e débil.
A tua cobardia revela-se nos momentos
em que marcas de sangue o meu rosto.

Crava-me!

Aquela vara de madeira
que escondes por detrás da porta.
deixa-me marcada fisicamente
para que possas recordar em memória cada acto.
Fazes do meu corpo, o teu castigo pessoal.

Derrota-me!

Afinal sou eu a vencedora por manter-me
fiel aos meus principios.
Aguentei durante anos, esta mentira ao qual
não te conseguias conter.

Não tenhas piedade, se tiveres que me matar.
A minha alma à muito que está em paz.
Sentes-te imortal, usas-te e abusas-te da força que pensas ter,
mas sairás derrotado.
Juridicamente condenado,
verás por detrás das grades,
o luz que te irá cegar.
Sofrerás no teu corpo,
o pesar rigoroso da tua forma de ser.
Sentirás no teu intimo,
que doloroso não foi para mim sofrer,
como penoso será para ti
Nunca mais me conseguires
Esquecer.

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terça-feira, abril 24, 2012 - 23:30

Poesia :

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DiogoCruz

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Comentários

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violência doméstica

A violência contra aqueles que bem nos querem
continua a ser um dos flaGelos da sociedade
e está aqui muito bem retratada.

É tambem muito feliz a maneira como fechas o poema
- já que no amor não se fideliza a/o companheira/o,
tal irá acontecer nas marcas e na memória da violência.

Oportunidade para enviar um abraç0o de Boas Vindas!

_Abilio Henriques

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